sábado, 18 de março de 2017

"2160 horas...."

[...] 18:40. Tinha guardado, um dia, na minha cabeça uma observação, a qual dificilmente exporia, se não me fosse lembrado por acaso...
Se eu não a expuser agora, custar-me-á muito eu tê-la exposto....
Então...
Por que, no Brasil, a maioria das rodovias passam por dentro das cidades e povoações? Por que as rodovias adentram a zona urbana? Isso atrasa os veículos que por lá passam.
Em Portugal, as rodovias passam perto das cidades, interligando-se com elas mediante de vias menores. Lá não tem conversão à esquerda... Só à direita! As vias são feitas com qualidade necessária para deixar que eu chegue de Lisboa ao Algarve (pela rodovia A2) em três horas!...
A distância é algo como o trecho entre Maceió e o Recife... O ônibus vai de Lisboa a Faro em umas três horas... E ainda faz uma parada perto de Grândola, “vila morena, terra da fraternidade”.
A BR-101 passa pelas povoações. As povoações, além de atrasar a marcha dos veículos, fazem (por causa dos seus moradores) com que a qualidade da estradas piore...
Se entre Maceió e o Recife fosse feita uma rodovia rápida sem passar pelas cidades, chamar-se-ia de “Rodovia do Frevo”. Não só por causa da paixão de alagoanos e pernambucanos pelo frevo, senão porque o deixar a rodovia as cidades de lado aumentará a velocidade dos veículos que por ela passam... Até os 120 a 140 km/h contra os atuais 80. Os carros trafegariam pela Rodovia do Frevo, “pegando” o compasso do frevo. Chegar-se-ia de Maceió ao Recife em duas horas!
Mas isso não acontece, porque, se um dia se realizar, vai trazer malefícios aos desgovernos cá embaixo e lá em cima. [...]


Vlademir  Tremazul

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