sábado, 12 de agosto de 2017

Lenda da Casa dos 110 Caixões



Numa cidade do interior do Paraná, uma idosa resolveu alugar um depósito que ficava no terreno de sua residência. Então, ela colocou um anúncio no jornal. Logo, ela recebeu a visita de um representante de uma firma interessada. Este homem disse que usaria o depósito para guardar roupas chiques. Assim, ele assinou o contrato que garantia o uso do local por um ano e pagou só o primeiro mês de aluguel.

Vinte dias depois, a anciã teve uma surpresa: chegou um caminhão da firma com 150 caixões. Desta maneira, eles foram colocados no depósito.

Os vizinhos descobriram a estória e começaram a tratar a pobre da anciã com certo preconceito.
A empresa que contratou o galpão ficou, praticamente, um ano inadimplente, pois não pagou os outros onze meses do aluguel. Para compensar a dona do depósito, a empresa deu 110 caixões para ela. Assim família desta senhora tentou vender os caixões, mas ninguém quis comprar. Sem como manter estes objetos lá, a idosa transferiu os caixões para a casa da sua irmã. Porém, os vizinhos passaram a tratar esta outra mulher com preconceito por causa dos caixões, também. O problema é que uma vizinha inventou histórias fantasiosas sobre esta casa com 110 caixões. Uma vez, ela comentou ver vultos tentando entrar nos caixões de madrugada. Na outra vez, esta mulher confirmou que estava voltando de uma festa de noite, quando foi abordada por uma moça ensanguentada que disse:

- Sabe onde fica a casa dos 110 caixões?

- É que eu morri agora, fui jogada no mato, e queria ser enterrada num caixão bem bonito.
Segundo a mística e sensitiva Consuelo Hernandez é impossível um espírito que foi assassinado, ou, morreu num acidente procurar um caixão. Pois, conforme esta paranormal, as pessoas que falecem de um jeito brutal não tem a real consciência de que morreram de verdade. Portanto, a história de uma alma, que morreu brutalmente e procurou um caixão não tem fundamento dentro da corrente espiritualista.
Mesmo assim, vamos torcer para que a dona dos 110 caixões consiga vender estes objetos.

Luciana do Rocio Mallon


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