Entretanto,
Entre tantos
Tantos entraves
Tem tido
Que se tiver
Talvez tolhido
Teus trocados
Tais totens.
Todos
Traçam terrenos
E plenos
De ar, pulmões
Trovadores
Entre mim e o poema
Um tranco avassalador
No grito oco
Pelos poros da cantilena
Suave sairia ser são
Se santos prantos
Em lamas da adoração
Nuances, verbo vão
Viável fosse ver-te
Em luas, arremedos
Capitalismos,
Malfadados
Ou socialismos que não
Guerreiam pelo pão
A teoria leve levaria
Longe
O monge à estrebaria
De bois
O significado
Do brado, açoite intelectual
Buscaria
Gentes e gentes
Compreensão
Sem ler,
Uma linha sequer.
Ou lendo,
E mudando parâmetros
De configuração do ego
Em quedas
De energia vital
Habitamos,
Terra, planeta, violáceo
De violência
E violão.
Reagimos, eu,
Eu tão nós
Que após ser-me
Não novelos de reais
Aporias cósmicas
Pelas odes ao
Que preenche
E navega de volta
Ao cais.
A palavra
Sub utilizada
Amalgama-se, vernácula,
Culta,
Ou resmungos, respingos
Na página
Que não mais.
Primatas habitam
Noites além
Laudas de encanto
Sonega meu sonho
O porto estelar
Em teu cimo
No que rimo
À tua aurora
Singular
Brilhara pelos meus ais.
ACM
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