terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Tomem la como sinto a democracia que tanto apregoam os príncipes



Tento,mas não consigo,
Ser igual a ti,grande senhor
X
Tu,tens educação,
tens certezas,
e a sombra,da tua mao,
tras de comer,as nossas mesas
X
Tens boa figura,
De gente bem vestida,
Eu,de muito,so amargura,
Sou uma alma vencida
X
Ate nossos filhos são diferentes,
Os teus,são finos,
Filhos de boas gentes,
Os meus,malvados,e libertinos
X
Os teus,nascidos para governar,
Construir nossos destinos,
Os meu,são para trabalhar,
Nem precisam ser meninos
X
Nunca seremos guais,
O meu sangue não presta,
Olha bem,ve os meus pais,
Dos filhos,olha o que resta
X
Qual universidade?
A das ruas de Lisboa?
Aulas de adversidade,
Soa mal isto,não soa?
X
Meu rei patrão,
Se quizer minha mulher,
Nos não diremos que não,
Basta so dizer que quer
X
E serei teu escravo felizmente,
E a meus filhos,ensinarei,
A amar a tua gente,
E a respeitar a tua lei
X
Tua sombra beijarão,
Não desejarao nada mais,
E somente,ambicionarão,
Ser mais um,dos teus serviçais


 António Pinto


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